Faltando menos de 1 ano para os Jogos Olímpicos de Tóquio, os resultados da seleção feminina de vôlei do Brasil não são nada agradáveis. Desde a trágica (e doída) derrota na Rio 2016, a equipe teve várias "baixas" com algumas das principais atletas anunciando sua aposentadoria. Era sim necessário fazer uma renovação na equipe, mas até quando é seguro fazer testes com jogadoras mais jovens e (internacionalmente falando) menos experientes?
Desde então a equipe não vem apresentando um grande voleibol e, com um problema tão preocupante quanto a seleção masculina, perde jogos "fáceis" porque o psicológico abala fácil e, o resultado disso, são erros bobos durante as partidas, principalmente em um fundamento essencial: o passe.
Atualmente a seleção está disputando a Copa do Mundo e, na última madrugada, apesar de conseguir equilibrar o jogo contra a China (ah...China), as meninas sofreram a terceira derrota na competição (haviam perdido para Holanda e Estados Unidos), no set desempate.
O questionamento fica pelos inúmeros testes com diversas jogadoras diferentes que a comissão técnica fez, mantendo sempre as mesmas jogadoras (algumas que não estão em boa fase e não fizeram bons campeonatos nacionais na última temporada), sobrecarregando jogadoras, como a ponteira Gabi, e sofrendo horrores para conseguir até vencer equipes tecnicamente mais frágeis.
Que a renovação das jogadoras seria necessária, todos já sabiam, mas, assim como no masculino, será que já não está na hora de renovar também a comissão técnica, deixando a frente da equipe um treinador mais ousado (no sentido de preparação) e menos previsível (no que diz respeito as convocações)?